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Como estruturar e escalar o Design Ops

26 de Junho, 2025
Experience Design
blue board, computer with apps for design ops
Entenda o que é Design Ops, porque ele é importante para o seu negócio e como essa prática apoia o crescimento sustentável do design nas empresas.

O Design Ops se tornou uma daquelas palavras da moda que ouvimos com frequência.  Mas, na prática, o que ela realmente significa? E mais importante: como isso pode ajudar sua empresa a escalar o design sem sobrecarregar os times ou perder qualidade?

Tive a oportunidade de viver isso de perto, atuando em organizações nas quais Design Ops foi essencial - principalmente quando o time de design crescia rápido, mas os processos, ferramentas e a comunicação não acompanhavam o ritmo. Por isso, hoje quero compartilhar o que é Design Ops (além das definições formais), como essa prática apoia o crescimento sustentável do design nas empresas e algumas dicas e aprendizados práticos que você pode aplicar desde já.

O que é Design Ops?

De forma simples, Design Ops (ou Design Operations) é sobre criar as condições ideais para que designers possam fazer o seu melhor trabalho. Isso significa orquestrar pessoas, processos e ferramentas para reduzir fricções, aumentar a colaboração e garantir que o design cresça alinhado aos objetivos de negócio.

Pense no Design Ops como a equipe de bastidores de uma peça de teatro. Os designers estão no palco, se apresentando. Mas sem a equipe que monta o cenário, ajusta as luzes e garante que todos saibam suas deixas, o espetáculo não acontece. Design Ops é quem assegura que o time de design tenha clareza, foco e o ambiente necessário para brilhar.

Por que as empresas precisam de Design Ops para escalar

1. Times em crescimento precisam de estrutura

À medida que os times crescem, o que antes funcionava de maneira informal — como mensagens rápidas no Slack ou reuniões improvisadas — deixa de dar conta. Design Ops traz estrutura por meio de playbooks, processos de onboarding, rituais (como críticas de design) e definição clara de papéis e responsabilidades.

Lembro de uma vez em que fomos contratados por uma organização que havia dobrado o tamanho do time de design em um ano. De repente, ninguém mais sabia quem estava trabalhando em quê — ou sequer quem procurar para resolver determinados problemas. Com algumas ações simples de Design Ops, como criar um diretório de equipe, documentar fluxos de trabalho e organizar reuniões regulares de alinhamento, conseguimos trazer alívio e clareza quase imediatos.

2. Escalar exige consistência

Quando vários designers trabalham em produtos diferentes, a inconsistência aparece rápido. Design Ops ajuda a garantir consistência por meio de sistemas de design, bibliotecas compartilhadas e uma governança bem definida.

Em um projeto, percebemos que cada designer usava escalas tipográficas e regras de espaçamento diferentes. Parece algo pequeno, mas esses detalhes se acumulam, confundem os desenvolvedores e enfraquecem a identidade da marca. A criação de um sistema de design com diretrizes claras de tipografia, tokens de espaçamento e um plano de adoção nos poupou muitas horas e dores de cabeça.

3. Comunicação e visibilidade são essenciais

Times de design muitas vezes fazem trabalhos incríveis — mas que ninguém fica sabendo. Design Ops ajuda a tornar o esforço de design visível para toda a organização, garantindo alinhamento com os objetivos de produto e negócio.

Por exemplo, ao compartilhar atualizações mensais de design e organizar sessões de demonstração, outras áreas passam a enxergar o design como um parceiro estratégico, e não apenas como um prestador de serviço.

Leia também: Experiência personalizada para engajar e fidelizar o cliente

Insights de especialistas do setor

Como diz Dave Malouf, uma das vozes pioneiras em Design Ops: “DesignOps é sobre orquestrar as condições para que o design prospere, em escala, em harmonia com outras funções do negócio.”

Segundo o Nielsen Norman Group (NNG), organizações com Design Ops amadurecido têm um retorno sobre investimento 228% maior do que aquelas com baixa maturidade em design. A pesquisa também mostra que times com funções dedicadas a Design Ops têm processos de onboarding mais rápidos, entregas mais consistentes e melhor colaboração entre áreas.

O Relatório de Maturidade em Design da InVision (2020) também aponta que 81% das empresas que investem em Design Ops relatam melhor alinhamento entre os times de design, produto e engenharia.

design ops

Como estruturar Design Ops na sua organização

Cada empresa tem suas particularidades, mas alguns blocos fundamentais podem ser adaptados para diferentes contextos:

1. Comece pelas pessoas

  • Mapeie as habilidades e aspirações do time. Saiba quem é bom em quê e onde cada um quer se desenvolver.
  • Crie rituais de conexão e aprendizado, como críticas de design semanais ou sessões de troca de conhecimento.
  • Construa pontes com outras áreas. Agende pontos de contato regulares com produto, desenvolvimento e marketing.

2. Organize os processos

  • Onboarding: ninguém deve começar no time se sentindo perdido. Tenha um checklist com ferramentas, documentações e pessoas-chave.
  • Documentação de design: crie templates e guias para registrar decisões de design de forma acessível.
  • Ciclos de feedback: não espere pelas avaliações anuais — crie mecanismos contínuos de feedback.

3. Invista em ferramentas e infraestrutura

  • Sistemas de design: comece pequeno, mas comece. Mesmo uma biblioteca simples de componentes já faz diferença.
  • Ferramentas de colaboração: invista em soluções que facilitem o trabalho entre áreas (como Figma, Miro, Notion etc.).
  • Métricas e rastreamento: como você mede o sucesso? Acompanhe dados como adoção do design system, frequência de testes de usabilidade ou índices de satisfação com Design Ops.

Quero saber mais sobre Design Ops

Escalando Design Ops: lições aprendidas

1. Não complique demais

Há uma tentação de criar frameworks e documentos complexos que ninguém vai usar. Comece pelo que o time realmente precisa — e evolua a partir disso.

Já gastamos semanas criando um fluxograma superdetalhado que acabou esquecido em um Google Drive. O que funcionou melhor? Um checklist simples, integrado à ferramenta de design, que todos podiam usar sem sair do fluxo de trabalho.

2. Co-crie, não imponha

Design Ops não deve ser uma iniciativa de cima para baixo. Envolva designers e outras áreas na criação dos processos. Eles terão mais chance de adotar algo que ajudaram a construir.

3. Compartilhe as conquistas

Comemore quando algo funcionar! Seja o lançamento de uma nova versão do design system, um sprint de design bem-sucedido ou um onboarding sem atritos — compartilhe essas histórias.

Leia mais: Design on demand: agilidade e estratégia que geram valor visual

Como é o sucesso na prática

Quando Design Ops está funcionando bem, é isso que você começa a perceber:

  • Designers gastando mais tempo criando — e menos tempo procurando informações.
  • Resultados consistentes entre produtos e equipes.
  • Colaboração mais forte entre design, produto e engenharia.
  • Visibilidade clara do impacto do design nas decisões estratégicas.
  • Um time mais feliz, engajado e produtivo.

Leituras recomendadas

Se quiser se aprofundar no tema, recomendo estes ótimos materiais:

  • Org Design for Design Orgs — Peter Merholz e Kristin Skinner
  • DesignOps Handbook - Dave Maluf
  • The Design of Everyday Things - Don Norman
  • Lean UX - Jeff Gothelf

Referências

  • Nielsen Norman Group – DesignOps 101
  • InVision – Design Maturity Model Report 2020
  • Dave Malouf – Recursos da Comunidade de DesignOps

Considerações finais

Design Ops não é burocracia. É habilitar a criatividade em escala e dar ao time de design a clareza e o suporte necessários para que possam fazer seu melhor trabalho.

Se você está em uma organização onde o design está crescendo — ou se já sente os sinais de fricção — comece pequeno. Organize o que está bagunçado. Crie rituais simples. Dê visibilidade ao trabalho. E, acima de tudo, celebre o progresso.

Ah, e se você já está trabalhando com Design Ops, quero muito ouvir suas experiências. O que funcionou para você? Quais aprendizados vieram com os erros? Vamos continuar essa conversa!

 

 

Diego Martinez, CEO at Dexa

Diego Martinez

Diretor Executivo e CEO na Dexa. Designer com expertise em UX/UI, Drupal, branding, desenvolvimento de negócios e plataformas de experiência digital.
 

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