Descubra etapas e impactos do Design de Experiência do Usuário para sites
22 de Agosto, 2025
Já percebeu como muitos sites fazem empresas perderem clientes? Menus confusos, formulários complicados e navegação difícil afastam visitantes em segundos, gerando rejeição, menos conversões e perda de receita. Por isso, o Design de Experiência do Usuário deixou de ser detalhe e virou estratégia. Ele impacta métricas-chave e influencia diretamente os resultados do negócio.
Normalmente, sua importância é mais atrelada a produtos digitais como aplicativos e e-commerces, mas a verdade é que sites também são afetados (e muito) pela qualidade da experiência.
Neste artigo, você vai entender melhor esse universo, como o design de experiência do usuário transforma o ambiente web e gera receita, além dos critérios para acompanhar resultados. Continue lendo!
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O que é UX Design na prática?
UX Design, ou design de experiência do usuário, é o processo de planejar e estruturar como uma pessoa interage com um produto digital, da primeira impressão até a ação final. Isso inclui desde a arquitetura das páginas ou telas, e a disposição dos elementos, até a fluidez da navegação e a clareza das informações.
Quando falamos de UX aplicado a sites, por exemplo, estamos falando sobre:
- Como o usuário encontra o que procura em poucos cliques;
- Como o conteúdo é organizado de forma lógica e escaneável;
- Como as ações importantes (comprar, se cadastrar ou baixar um material) estão bem destacadas e acessíveis;
- E como tudo isso se adapta bem a diferentes dispositivos.
Em outras palavras, UX Design bem aplicado é o que impede seu site de ser um labirinto, e o transforma em uma jornada objetiva, fluida e orientada, com base no comportamento do usuário e orientada a resultados.
Sites institucionais, portais de conteúdo, hotsites e páginas de campanha só performam bem quando oferecem uma experiência sem atritos. E é isso que o UX se propõe a resolver.
Esses aspectos se traduzem em 5 pilares
- Usabilidade: navegação simples, intuitiva e adaptada a diferentes dispositivos;
- Utilidade: conteúdo e recursos que realmente atendem às necessidades do usuário;
- Funcionalidade: tudo precisa funcionar bem, sem erros, falhas ou atritos;
- Desempenho: carregamento rápido e estabilidade são essenciais para manter o usuário engajado;
- Inovação: melhorias constantes com base em testes, feedbacks e evolução do comportamento digital.
Por que o UX design é tão importante para sites?
Um site com boa aparência, mas mal estruturado, não entrega resultados. Problemas como menus complexos, conteúdos desorganizados, carregamento lento e ações escondidas afastam visitantes e prejudicam a performance digital. Esses erros impactam diretamente as métricas que importam para o crescimento do negócio:
Taxa de rejeição (bounce rate)
A taxa de rejeição representa a porcentagem de usuários que acessam uma página e saem sem realizar nenhuma interação adicional, como cliques, rolagem ou navegação para outras páginas.
Sites com problemas de usabilidade, conteúdos mal posicionados ou carregamento lento tendem a ter bounce rates elevadas. Quando o visitante não entende rapidamente o propósito da página ou sente que está diante de uma interface confusa, ele abandona o site, sinalizando aos buscadores que a experiência foi ruim.
Conversão
Conversão é o momento em que o usuário realiza uma ação valiosa para o negócio, como enviar um formulário, comprar um produto ou clicar em um CTA. Para que isso ocorra, é fundamental que a jornada do usuário seja clara, intuitiva e sem atritos.
Elementos como botões destacados, textos objetivos, fluxos bem definidos e estímulos visuais corretos (cores, espaçamento, hierarquia de informação) aumentam significativamente a taxa de conversão. Um UX bem planejado guia o usuário até o objetivo final, reduzindo dúvidas e hesitações.
Tempo médio na página
Essa métrica indica quanto tempo, em média, os visitantes permanecem em uma página. Um tempo alto pode significar que o conteúdo é relevante e que a experiência está sendo positiva.
Para isso, a estrutura do site precisa favorecer a escaneabilidade, com uso correto de títulos, subtítulos, listas, imagens e links internos. Navegação fluida e páginas que estimulam a exploração natural do conteúdo mantêm o visitante engajado por mais tempo, o que também influencia o SEO e aumenta as chances de conversão.
Leia também: Experiência Digital memorável: 7 fundamentos para criar impacto
Velocidade de carregamento
A velocidade com que um site carrega é um dos fatores técnicos mais críticos para a experiência do usuário. Um atraso de poucos segundos já é suficiente para aumentar o abandono da página, especialmente em dispositivos móveis.
Esse tempo depende da otimização de imagens, uso eficiente de scripts, hospedagem adequada e boas práticas de desenvolvimento. Além de impactar diretamente a usabilidade, a performance do carregamento é um dos critérios utilizados pelo Google para definir o ranqueamento orgânico.
SEO e GEO
O SEO (Search Engine Optimization) vai muito além do uso de palavras-chave. Ele envolve aspectos como qualidade do conteúdo, estrutura técnica, desempenho e comportamento de busca, que influenciam diretamente o ranqueamento nos buscadores.
Métricas como tempo de permanência, navegação entre páginas e taxa de rejeição são interpretadas como sinais de qualidade pelos algoritmos. Além disso, fatores como acessibilidade, responsividade, semântica do HTML e uma boa arquitetura da informação facilitam o rastreamento e a indexação, aumentando o tráfego orgânico qualificado.
Já o GEO (Generative Engine Optimization) é voltado para otimização em mecanismos baseados em inteligência artificial, e representa uma virada importante para o mercado. Nesse caso, o objetivo é tornar o conteúdo mais útil, estruturado e contextual, para que seja interpretado com precisão por modelos de linguagem. Isso exige clareza textual, dados bem organizados, hierarquia lógica e respostas diretas, reforçando a importância do UX Writing como suporte para indexação em ambientes guiados por IA.
Eficiência interna
Um bom design de experiência do usuário também considera a operação interna da empresa. Quando o site é desenvolvido com um CMS bem configurado, com design system padronizado e componentes reutilizáveis, as equipes de marketing e conteúdo conseguem atualizar o site com autonomia, sem depender constantemente da equipe de tecnologia. Isso acelera o time-to-market de campanhas, reduz gargalos operacionais e aumenta a produtividade da equipe.
Além dessas métricas de negócio, que são diretamente ligadas à performance, há outros critérios técnicos a avaliar:
- SUS (System Usability Scale): avalia a usabilidade de sistemas, produtos ou serviços através de um questionário de 10 itens, gerando uma pontuação final sobre a usabilidade percebida;
- CSAT (Customer Satisfaction Score): mede a satisfação do cliente com um produto, serviço ou experiência por meio de pesquisas com pontuação atribuída pelos usuários;
- CES (Customer Effort Score): analisa o esforço necessário para o cliente alcançar um objetivo ou resolver um problema. Menor esforço indica maior probabilidade de uma experiência positiva;
- CHS (Customer Happiness Score): avalia a felicidade e o contentamento geral do cliente, focando nos aspectos emocionais da experiência.
Essas métricas ajudam empresas a compreender melhor seus clientes e otimizar produtos, serviços e estratégias.
As 8 etapas do UX Design para sites
O design de experiência do usuário é um processo contínuo, interativo, que começa antes do layout e continua após o site estar no ar. Quando aplicado com método, ele garante decisões mais estratégicas, economia de tempo e melhores resultados.
A seguir, veja as principais etapas de um processo de UX voltado para sites institucionais, portais e landing pages:
Definição e escopo do site
Tudo começa com o alinhamento entre stakeholders e equipe digital. Nessa etapa, definem-se os objetivos do site, as necessidades do negócio, os públicos-alvo e os requisitos técnicos. O escopo é delimitado com clareza: quais funcionalidades serão entregues, em quanto tempo e com quais recursos.
Entendimento do usuário
Com o escopo em mãos, é hora de entender o problema do ponto de vista de quem vai usar o site. São criadas personas, jornadas e mapas de empatia para identificar dores, expectativas e comportamentos. O foco é garantir que a estrutura do site seja relevante para quem realmente importa: o usuário final.
Pesquisa de contexto
A equipe levanta dados sobre usuários, concorrentes e tendências. Isso inclui pesquisas qualitativas e quantitativas, benchmarking com sites do mesmo segmento e análises de mercado. O objetivo é descobrir o que já funciona, o que precisa melhorar e onde há espaço para inovação.
Ideação e estrutura inicial
Nesta fase, surgem as primeiras soluções. São esboçados wireframes e fluxos de navegação em baixa fidelidade para testar caminhos, menus, hierarquias e layout das páginas. A ideia é explorar alternativas de forma rápida antes de investir tempo em interfaces refinadas.
Protótipo navegável
Com as ideias validadas, os wireframes ganham corpo. A equipe cria protótipos de média ou alta fidelidade, simulando como o site vai funcionar. São usados componentes reais (como os de um Design System) para garantir consistência visual e facilitar testes futuros.
Teste de usabilidade
Antes de qualquer codificação, o protótipo é testado com usuários reais ou potenciais. A equipe observa se os fluxos são intuitivos, se os conteúdos estão claros e se as ações são facilmente encontradas. Esses testes ajudam a refinar decisões e evitar retrabalho.
Validação final (UX QA)
Antes da entrega, o site passa por uma auditoria de UX. São verificados critérios de acessibilidade, responsividade, legibilidade e aderência às boas práticas de design centrado no usuário. É a garantia de que o site atende aos objetivos e oferece uma experiência sólida e personalizada.
Handoff para desenvolvimento
Por fim, os protótipos e documentações são entregues à equipe de desenvolvimento. O ideal é que esse processo seja colaborativo desde o início, para evitar reinterpretações técnicas e manter a fidelidade entre o design e o produto final publicado.
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Como o design de experiência do usuário impacta os custos e o lucro da empresa?
Melhorar a experiência do usuário reduz desperdícios e aumenta a eficiência comercial do site. Com uma estrutura bem planejada, o visitante encontra o que precisa com menos esforço, permanece mais tempo e realiza mais ações, o que eleva os índices de conversão sem depender de aumento no tráfego.
Esse ganho de performance reduz o custo por aquisição. Quando o site converte melhor, é possível manter ou até reduzir o investimento em mídia paga, alcançando os mesmos resultados com menos orçamento. O retorno sobre investimento (ROI) cresce de forma sustentável.
Além disso, um site mais eficiente exige menos retrabalho, suporte e correções após a publicação. Isso diminui custos operacionais e acelera entregas de campanhas e ações de marketing. O resultado é claro: mais receita com menos esforço.
Leia também: O ROI da UX: conectando experiência do usuário e sucesso dos negócios
Como começar?
Como vimos, o design de experiência do usuário não é apenas um detalhe técnico ou uma camada estética. Ele é o elemento central que define se o seu site vai gerar valor real ou apenas ocupar espaço na internet. Isso envolve toda a cadeia de processos antes, durante e depois da criação, exigindo um mergulho profundo nas regras de negócio, suas personas e nas melhores práticas de mercado.
Muitas empresas não têm equipes especializadas ou tempo suficiente para cuidar disso, e é nesse ponto que parceiros estratégicos fazem a diferença. Com profissionais experientes, essas empresas agilizam o processo, garantem qualidade desde o início e reduzem custos futuros com manutenção e ajustes.
Por fim, opções não faltam no mercado, mas escolher um parceiro realmente confiável para terceirizar seu projeto é uma decisão crucial. É importante avaliar cases de sucesso, domínio das tecnologias, suporte oferecido e outros fatores que garantam um resultado sólido.
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